A MINHA IGREJA É A MAIS LINDA
Ao longo dos séculos, a Igreja de Santo André de Canidelo assim como as suas terras, foi disputada e cobiçada por poderosos proprietários particulares, por cavaleiros e fidalgos partidários dos Reis que foram sucedendo, assim como entre o próprio Clero, chegando a ser propriedade de padres, Bispos, de vários Mosteiros de Religiosos e dos Bispados do Porto e de Coimbra.
O seu início, conforme aconteceu em muitas terras nos princípios de Portugal, pode ter sido uma ermida, construída em ligação à casa da quinta que lhe estava anexa e que chegou a ser o PAÇO e, será do século XII – 1124.
Foi sendo ampliada conforme se foi dando o aumento da população. O edifício, conforme hoje o conhecemos, terá sofrido um aumento em 1739, conforme está gravado a baixo-relevo no granito da padieira da porta principal.
A igreja é bonita e, para os Canidelenses é a mais linda – embora de linhas simples. A fachada principal está revestida a azulejos que não foi investigado a que época pertencem. É urgente a beneficiação desta fachada de azulejaria sob pena de se perder, pois, que, já apresenta algumas falhas, como a falta de peças.
Por alturas em que foi ampliada – 1739 – Canidelo possuía 630 habitantes e 156 fogos
Desconheço se sofreu danos no grande temporal ocorrido em grande parte do território de Portugal entre 3 e 6 de Dezembro de 1739.
Dois autores, mencionaram nas suas obras, os nomes de algumas das famílias mais tradicionais ou mais antigas (?) de Canidelo.
Porque quero deixar uma homenagem à minha família que, por ventura, poderá ser, ela sim, das famílias mais antigas de Canidelo, deixo os nomes dos meus antepassados, até aos terceiros avós, completa e, do meu quarto e quinto avô, porque não disponho ainda dos nomes de todos, anteriores aos terceiros avós.
Lógico será que, numa aldeia onde em 1739 (há apenas 271 anos) existiam 630 habitantes e, sabendo que, muitos dos meus antecessores são de raiz de Canidelo, não será difícil existirem ramos de família que desconheço:
Queiroz Monteiro, Queiróz, ou Monteiro, (desde 1775); Ferreira da Silva (das mestras); Pinto; Jesus; Francisca de Jesus; Souza; Caturna; Teixeira; Teixeira de Souza; Ribeiro de Souza; Socena da Silva; Santos; Ruivo; Paes; Costa Teixeira;