POEMAS DOIDOS VARRIDOS, NA ORLA MARÍTIMA
Encontrei um varredor,
Que, varria, varria, varria.
- Senhor, o que varreis?
- Papeis, somente papeis,
Que, varria, varria, varria.
- Senhor, o que varreis?
- Papeis, somente papeis,
Poemas, doidos, varridos,
Ainda se podem ler…, eis:
Ainda se podem ler…, eis:
Fui “pequenicar” a Salgueiros,
Debaixo de uns pinheiros;
Debaixo de uns pinheiros;
Com a cabeça a fumegar,
Acordei, porque estava a sonhar.
Acordei, porque estava a sonhar.
Mas…, onde estão os pinheiros?
Minha primeira reacção;
Atirei a bicicleta ao chão,
Fui a pé, à reunião.
Minha primeira reacção;
Atirei a bicicleta ao chão,
Fui a pé, à reunião.
Como lhe digo, senhor Presidente,
Não há canas, não há pinho,
Em Salgueiros, na orla marítima,
Daquela antiga mata, tudo ficou limpinho.
Não há canas, não há pinho,
Em Salgueiros, na orla marítima,
Daquela antiga mata, tudo ficou limpinho.
Não há árvores no Meiral,
Mas…, as há no horto Municipal.
Então, Senhor Presidente,
Tome atitudes num repente.
Mas…, as há no horto Municipal.
Então, Senhor Presidente,
Tome atitudes num repente.
Será então algum impropério,
Pedir-lhe, senhor Presidente,
Que mande árvores transplantar,
Do horto p´ro cemitério?
Pedir-lhe, senhor Presidente,
Que mande árvores transplantar,
Do horto p´ro cemitério?
Em Salgueiros, na ciclopista,
Demasiado sol apanhei,
No casco de ciclista.
Demasiado sol apanhei,
No casco de ciclista.
Na ciclovia pedalei,
Tanto que até suei.
Que ia fora da pista,
Só depois eu reparei;
Tanto que até suei.
Que ia fora da pista,
Só depois eu reparei;
Da bicicleta saltei,
Estava ainda a dormir,
E fora do penico mijei.
Estava ainda a dormir,
E fora do penico mijei.
João da mestra
Olá João
ResponderEliminarPois é amigo foi um crime cortarem as arvores no pequeno jardim do Meiral,por isso esta aqui está bem zangada!!!.
Bjs.
Conceição Vidal