domingo, 31 de julho de 2011

POEMAS DOIDOS...

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POEMAS DOIDOS VARRIDOS, NA ORLA MARÍTIMA

Encontrei um varredor,
Que, varria, varria, varria.

- Senhor, o que varreis?
- Papeis, somente papeis,
Poemas, doidos, varridos,
Ainda se podem ler…, eis:

Fui “pequenicar” a Salgueiros,
Debaixo de uns pinheiros;
Com a cabeça a fumegar,
Acordei, porque estava a sonhar.

Mas…, onde estão os pinheiros?
Minha primeira reacção;
Atirei a bicicleta ao chão,
Fui a pé, à reunião.

Como lhe digo, senhor Presidente,
Não há canas, não há pinho,
Em Salgueiros, na orla marítima,
Daquela antiga mata, tudo ficou limpinho.

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 Não há árvores no Meiral,
Mas…, as há no horto Municipal.
Então, Senhor Presidente,      

Tome atitudes num repente.

Será então algum impropério,
Pedir-lhe, senhor Presidente,
Que mande árvores transplantar,
Do horto p´ro cemitério?

Em Salgueiros, na ciclopista,
Demasiado sol apanhei,
No casco de ciclista.

Na ciclovia pedalei,
Tanto que até suei.
Que ia fora da pista,
Só depois eu reparei;

Da bicicleta saltei,
Estava ainda a dormir,
E fora do penico mijei.

João da mestra 

1 comentário:

  1. Olá João
    Pois é amigo foi um crime cortarem as arvores no pequeno jardim do Meiral,por isso esta aqui está bem zangada!!!.
    Bjs.
    Conceição Vidal

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