A bela vizinha de Canidelo
A paisagem que se desfruta sobre a Afurada e São Paio - à direita - , da outra banda; do Porto
*
Amigas;
Anita, Sílvia, Lea e Beatriz,
Muito prazer em as levar à Afurada,
Beleza de Vila muito petiz,
Vizinha da minha terra amada.
/
E mais aos Amigos,
Zédohermes, Alcindo, Jaime e Nelson
Salomon, JaKarée, Conquilha e Evaristo
E, mais, a todos quantos me comentam,
Vos convido alegremente para isto:
/
Na linda vizinha da minha terra amada,
Logo ao lado de São Paio,
Aí serei vosso lacaio,
Na nossa mui Nobre e linda Afurada;
/
Muita, muita sardinha assada,
Dourada e pescada estufada,
Carapaus e chicharros grelhados,
Solha e bacalhau assados,
/
Enguias e peixe de caldeirada,
Lulas e polvo em espetada,
Grelhado em carvão – peixe-espada,
Sável de escabeche, uma mesada.
/
Ensopado de peixe, um panelão,
Mais uma sopa de peixe e atum,
Creme de marisco, pois então,
Vos deixará cá c´um barrigão.
/
Com um bom vinho por companhia,
Do verde branco, para grelhados,
Tinto verde, para os assados,
Maduro Alentejano e Real Companhia.
/
Velha do Douro, (ai Jesus… o que faz o vinho)
(velha do Douro não é companhia)
Ressalvando: Real Companhia Velha,
Do Douro; Porto, Vintage, o fino - vinho.
/
Terminará com muita alegria,
Onde haverá também muito abraço,
Muitos vivais, entre os convivas,
E, beijinhos, entre os meninos e as meninas.
*
João da mestra

Afurada e Porto Foz


Caíque de pesca costeira

Centro da Afurada de cima

Casa mortuária da Afurada
Junta de Freguesia da Afurada
Azulejaria que, em nenhuma casa pode faltar. É tradição, em todos os lares, lá estar, à entrada, o respectivo painel de azulejos, com motivos piscatórios, ou, religiosos.

A reparação, manual, das redes de pesca; Trabalho dos pescadores em terra, enquanto se "descansa" do trabalho no mar. Lide muito minuciosa e demorada.
Há! Portugal, onde te deixaram chegar,
Permitindo deixar acabar,
Com a tradição dos homens do mar,
Que passavam seus dias a navegar,
Sem nunca a casa chegar,
Sem nunca a faina terminar,
Sem nunca seus cestos deixar de carregar,
De peixe, pescado no rio e no mar,
Para ao Povo consolar.
/
Que, passavam seus dias a remar,
As noites, constantes a trabalhar,
P´ra de manhã no porto descarregar,
E os impostos ter de pagar,
P´ro governo de Salazar.
Há! Portugal, onde te deixaram chegar,
Estes políticos que só te souberam arrasar,
Que por inteiro deixaram chegar,
Esta ruinosa economia, a piorar
E eles que te só souberam minguar.
/
Ponte da Arrábida, que, liga a Afurada ao Porto e, a todas as vias para o Norte de Portugal.
É constante a subida e descida no rio Douro, pelos imensos barcos de turismo que, às centenas de carreiras, levam os turistas em cruzeiros de maior ou menor distância, que, poderá ser o cruzeiro das 3 pontes, a pouco mais que dois mil metros em cada sentido, nascente e poente, ou, o cruzeiro para um dia, até á cidade da Régua e, ainda para outro mais distante, - para Pinhão. Para oito dias são os cruzeiros até Barca D´Álva e depois para Zamora - Espanha.
Anita, Sílvia, Lea e Beatriz,
Muito prazer em as levar à Afurada,
Beleza de Vila muito petiz,
Vizinha da minha terra amada.
/
E mais aos Amigos,
Zédohermes, Alcindo, Jaime e Nelson
Salomon, JaKarée, Conquilha e Evaristo
E, mais, a todos quantos me comentam,
Vos convido alegremente para isto:
/
Na linda vizinha da minha terra amada,
Logo ao lado de São Paio,
Aí serei vosso lacaio,
Na nossa mui Nobre e linda Afurada;
/
Muita, muita sardinha assada,
Dourada e pescada estufada,
Carapaus e chicharros grelhados,
Solha e bacalhau assados,
/
Enguias e peixe de caldeirada,
Lulas e polvo em espetada,
Grelhado em carvão – peixe-espada,
Sável de escabeche, uma mesada.
/
Ensopado de peixe, um panelão,
Mais uma sopa de peixe e atum,
Creme de marisco, pois então,
Vos deixará cá c´um barrigão.
/
Com um bom vinho por companhia,
Do verde branco, para grelhados,
Tinto verde, para os assados,
Maduro Alentejano e Real Companhia.
/
Velha do Douro, (ai Jesus… o que faz o vinho)
(velha do Douro não é companhia)
Ressalvando: Real Companhia Velha,
Do Douro; Porto, Vintage, o fino - vinho.
/
Terminará com muita alegria,
Onde haverá também muito abraço,
Muitos vivais, entre os convivas,
E, beijinhos, entre os meninos e as meninas.
*
João da mestra
Barra
Afurada e Porto Foz
Caíque de pesca costeira
Centro da Afurada de cima
Casa mortuária da Afurada
O Santo Padroeiro da Afurada
Junta de Freguesia da Afurada
Azulejaria que, em nenhuma casa pode faltar. É tradição, em todos os lares, lá estar, à entrada, o respectivo painel de azulejos, com motivos piscatórios, ou, religiosos.
A reparação, manual, das redes de pesca; Trabalho dos pescadores em terra, enquanto se "descansa" do trabalho no mar. Lide muito minuciosa e demorada.
*** Heróis do Mar ***
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I
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*
Há! Portugal, onde te deixaram chegar,
Permitindo deixar acabar,
Com a tradição dos homens do mar,
Que passavam seus dias a navegar,
Sem nunca a casa chegar,
Sem nunca a faina terminar,
Sem nunca seus cestos deixar de carregar,
De peixe, pescado no rio e no mar,
Para ao Povo consolar.
/
Que, passavam seus dias a remar,
As noites, constantes a trabalhar,
P´ra de manhã no porto descarregar,
E os impostos ter de pagar,
P´ro governo de Salazar.
*
II
*
II
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Há! Portugal, onde te deixaram chegar,
Estes políticos que só te souberam arrasar,
Que por inteiro deixaram chegar,
Esta ruinosa economia, a piorar
E eles que te só souberam minguar.
/
Ao povo deixam a fome, matar
Inocentes pescadores que deixaram de pescar,
Par´agora o peixe se importar,
Dos países da CE que, vem já a remelar,
Pelos prazos a ultrapassar.
/
Nas famílias a comida a minguar,
Sem terem onde trabalhar,
Sem terem onde ganhar,
O pão-nosso de cada dia, também a terminar.
Não sabem como se governar:
/
Não podem ir p´ro mar,
As cotas estão a esgotar,
Em terra não podem pescar,
Mas, em terra também não sabem ficar,
A vida deles é no mar.
Inocentes pescadores que deixaram de pescar,
Par´agora o peixe se importar,
Dos países da CE que, vem já a remelar,
Pelos prazos a ultrapassar.
/
Nas famílias a comida a minguar,
Sem terem onde trabalhar,
Sem terem onde ganhar,
O pão-nosso de cada dia, também a terminar.
Não sabem como se governar:
/
Não podem ir p´ro mar,
As cotas estão a esgotar,
Em terra não podem pescar,
Mas, em terra também não sabem ficar,
A vida deles é no mar.
*
III
*
III
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Acordem governantes,
Isto é de lamentar,
Vocês estão a matar,
Todos estes HERÓIS DO MAR,
Este NOBRE POVO, vocês estão a sacrificar,
E a NAÇÃO VALENTE, a arrasar,
Que nos ensinaram ser IMORTAL, a despedaçar.
LEVANTAI – nos HOJE DE NOVO, p´ra melhorar
O EXPLENDOR desta Nação Secular;
DE PORTUGAL, que, neste estado não pode ficar.
João da mestra
Isto é de lamentar,
Vocês estão a matar,
Todos estes HERÓIS DO MAR,
Este NOBRE POVO, vocês estão a sacrificar,
E a NAÇÃO VALENTE, a arrasar,
Que nos ensinaram ser IMORTAL, a despedaçar.
LEVANTAI – nos HOJE DE NOVO, p´ra melhorar
O EXPLENDOR desta Nação Secular;
DE PORTUGAL, que, neste estado não pode ficar.
João da mestra
A roupa seca na rua, sempre, é tradição. E tradição muito bonita. Todos os dias a Afurada está em festa, embandeirada, pronta a festejar o regresso dos pescadores que chegam do mar. Há colorido na Afurada, pelas roupas, embandeirando as sacadas, as varandas, as ruas, os largos, tudo. É ver, em dias de melhor tempo, de sol, o quanto de bonito se torna esta típica tradição de pendurar a roupa ao ar livre, à vista, sem complexos.
Paisagem sobre Massarelos - Porto
É constante a subida e descida no rio Douro, pelos imensos barcos de turismo que, às centenas de carreiras, levam os turistas em cruzeiros de maior ou menor distância, que, poderá ser o cruzeiro das 3 pontes, a pouco mais que dois mil metros em cada sentido, nascente e poente, ou, o cruzeiro para um dia, até á cidade da Régua e, ainda para outro mais distante, - para Pinhão. Para oito dias são os cruzeiros até Barca D´Álva e depois para Zamora - Espanha.