Centenário do nascimento
Alexandre (Queiróz) Monteiro
15 de Agosto de 1910 – 2010
Candal e Canidelo;
Fonte Lodosa, Verdinho,
Almeara, Meiral
Vila Nova de Gaia
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Alexandre (Queiróz) Monteiro, 1910 – 1989, foi o filho mais velho de uma humilde família. Nasceu no lugar do Candal da freguesia de Santa Marinha, do Concelho de Vila Nova de Gaia. Seu pai, João Queiróz Monteiro, foi Oleiro, entre, creio, 1890 e 1919. Foram Oleiros também o seu avô e bisavô.
Alexandre (Queiróz) Monteiro viveu no Candal até aos nove anos. Após a morte de seu pai é entregue aos cuidados de um tio, para que lhe ensine uma profissão. Por tal, vai morar para a cidade do Porto, para a freguesia de Massarelos, – mesmo ao lado da Igreja Paroquial.
Volta ao lugar de nascimento – o Candal – onde fica a residir com sua mãe e os seus dois irmãos mais novos, mesmo paredes meias com a antiga Capela. Emprega-se em Canidelo na profissão que aprendeu e desenvolveu. Dedica-se ao canto, experimenta aprender guitarra durante algumas lições privadas, frequenta os lugares onde pode cantar o Fado de Coimbra, a sua paixão e, chega a participar em representação daquela que é a mais bela forma de expressão – O portentoso Fado de Coimbra. Pertence ao Orfeão da Madalena como tenor durante alguns anos; crê-se que até 1938.
Casa com a Inês da Mestra, em 1938, fica a residir no Candal – Fonte Lodosa e, depois no lugar do Verdinho em Canidelo.
Em 1938 funda a sua indústria de calçado no lugar de Almeara e, passa a ser este o sítio para onde se dirige diariamente. Para esta sua aposta na vida, no seu futuro, abandona a guitarra, a música, o canto, o orfeão, e o fado de Coimbra. Muda também a sua residência para este lugar de Almeara ou Alumiara, em 1954, recordo, para a casa onde é hoje a igreja Evangélica de Alumiara. Constava na sua inscrição de actividade profissional; Indústria de Calçado – Fabricante. Calçado novo e reparação de usado. Sapataria Primeiro de Abril de Alexandre Monteiro, Rua da Bélgica em Alumiara, Canidelo, Vila Nova de Gaia.
Em 1958 muda a residência para a Casa das Mestras, sita no Paço, acima umas dezenas de metros da quinta do Paço, onde, consta, terá habitado D. Pedro e Dª Inês de Castro, hoje rua do Meiral e, consigo traz já todos os seus quatro filhos.
Cinquenta anos foram a longa vida desta sua “Grande Obra”. Os mesmos cinquenta que esteve casado com a Inês.
Faleceu em 1989.
Comemora-se o Centésimo Aniversário do seu nascimento a 15 de Agosto de 2010.
Deixou quatro descendentes a quem incutiu o gosto pela música e aos quais introduziu no ensino da mesma e de instrumentista, que, praticaram, todos, embora só os dois mais velhos tivessem concluído e, feito daí a sua vida profissional; O mais velho como instrumentista e como professor de Violino e, a imediata, como Pianista e Cantora lírica, mais tarde professora do ensino oficial.
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Contada com algum pormenor, a vida de Alexandre (Queirós) Monteiro dá um livro e, esse está concluído e entregue – o seu esboço – ao Exmº Senhor Presidente da Junta de Freguesia de Canidelo, para estudo da sua publicação.
Neste livro se explanam a vida das gentes desta Freguesia de Santo André de Canidelo; a vida das populações dos lugares, lugarejos, - os seus hábitos, costumes e tradições, as profissões mais usuais daqueles lugares naquela época e, a vida dos artesãos e dos vendedores ambulantes com seus pregões, a economia e a vida social: É a historiografia da Freguesia de Canidelo entre os anos de 1900 a 1970. Após a conclusão daquele esboço, iniciei e está a ser editado neste site toda uma descrição em prosa e em verso e, em fotografia, desta freguesia, cuja mesma poderá ser para adicionar ao dito livro, o seu todo ou partes.
É mesmo, Canidelo minha terra querida. Haja vontade de deixar para os vindouros este testemunho real de como viviam as populações desta freguesia e, que seja possível mandar editar tal livro, que, contribuirá para o engrandecimento desta terra.
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Esta, foi a homenagem à pessoa que sem ajudas de qualquer espécie, sem empréstimos bancários, sem subsídios, que, até nem existiam na altura, pôs em funcionamento e manteve durante 50 anos, aquela indústria, somente pelo seu pulso, pela força do seu trabalho, numa época em que ninguém, ou muito poucos, conseguia algo. E a sua vida de árduo trabalho foi um êxito constante e sempre no sentido ascendente. Ainda hoje, passados que foram vinte e muitos anos que encerrou a dita sua empresa e da sua morte, as pessoas do lugar e da freguesia recordam com saudade e respeitam religiosamente o seu nome. Para outros, por todas estas mesmas razões, acima exaradas, foi sempre e ainda o é hoje, um grande sapo que têm que engolir; Pelo exemplo abnegado de um Homem que o soube sempre ser, de comportamento, de civismo, de trabalho, de chefe de família, de Pai. Industrial empreendedor, empresário, trabalhador independente e empregador.
Salvé 15 de Agosto de 2010
João (Queirós) Monteiro
Alexandre (Queiróz) Monteiro viveu no Candal até aos nove anos. Após a morte de seu pai é entregue aos cuidados de um tio, para que lhe ensine uma profissão. Por tal, vai morar para a cidade do Porto, para a freguesia de Massarelos, – mesmo ao lado da Igreja Paroquial.
Volta ao lugar de nascimento – o Candal – onde fica a residir com sua mãe e os seus dois irmãos mais novos, mesmo paredes meias com a antiga Capela. Emprega-se em Canidelo na profissão que aprendeu e desenvolveu. Dedica-se ao canto, experimenta aprender guitarra durante algumas lições privadas, frequenta os lugares onde pode cantar o Fado de Coimbra, a sua paixão e, chega a participar em representação daquela que é a mais bela forma de expressão – O portentoso Fado de Coimbra. Pertence ao Orfeão da Madalena como tenor durante alguns anos; crê-se que até 1938.
Casa com a Inês da Mestra, em 1938, fica a residir no Candal – Fonte Lodosa e, depois no lugar do Verdinho em Canidelo.
Em 1938 funda a sua indústria de calçado no lugar de Almeara e, passa a ser este o sítio para onde se dirige diariamente. Para esta sua aposta na vida, no seu futuro, abandona a guitarra, a música, o canto, o orfeão, e o fado de Coimbra. Muda também a sua residência para este lugar de Almeara ou Alumiara, em 1954, recordo, para a casa onde é hoje a igreja Evangélica de Alumiara. Constava na sua inscrição de actividade profissional; Indústria de Calçado – Fabricante. Calçado novo e reparação de usado. Sapataria Primeiro de Abril de Alexandre Monteiro, Rua da Bélgica em Alumiara, Canidelo, Vila Nova de Gaia.
Em 1958 muda a residência para a Casa das Mestras, sita no Paço, acima umas dezenas de metros da quinta do Paço, onde, consta, terá habitado D. Pedro e Dª Inês de Castro, hoje rua do Meiral e, consigo traz já todos os seus quatro filhos.
Cinquenta anos foram a longa vida desta sua “Grande Obra”. Os mesmos cinquenta que esteve casado com a Inês.
Faleceu em 1989.
Comemora-se o Centésimo Aniversário do seu nascimento a 15 de Agosto de 2010.
Deixou quatro descendentes a quem incutiu o gosto pela música e aos quais introduziu no ensino da mesma e de instrumentista, que, praticaram, todos, embora só os dois mais velhos tivessem concluído e, feito daí a sua vida profissional; O mais velho como instrumentista e como professor de Violino e, a imediata, como Pianista e Cantora lírica, mais tarde professora do ensino oficial.
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Contada com algum pormenor, a vida de Alexandre (Queirós) Monteiro dá um livro e, esse está concluído e entregue – o seu esboço – ao Exmº Senhor Presidente da Junta de Freguesia de Canidelo, para estudo da sua publicação.
Neste livro se explanam a vida das gentes desta Freguesia de Santo André de Canidelo; a vida das populações dos lugares, lugarejos, - os seus hábitos, costumes e tradições, as profissões mais usuais daqueles lugares naquela época e, a vida dos artesãos e dos vendedores ambulantes com seus pregões, a economia e a vida social: É a historiografia da Freguesia de Canidelo entre os anos de 1900 a 1970. Após a conclusão daquele esboço, iniciei e está a ser editado neste site toda uma descrição em prosa e em verso e, em fotografia, desta freguesia, cuja mesma poderá ser para adicionar ao dito livro, o seu todo ou partes.
É mesmo, Canidelo minha terra querida. Haja vontade de deixar para os vindouros este testemunho real de como viviam as populações desta freguesia e, que seja possível mandar editar tal livro, que, contribuirá para o engrandecimento desta terra.
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Esta, foi a homenagem à pessoa que sem ajudas de qualquer espécie, sem empréstimos bancários, sem subsídios, que, até nem existiam na altura, pôs em funcionamento e manteve durante 50 anos, aquela indústria, somente pelo seu pulso, pela força do seu trabalho, numa época em que ninguém, ou muito poucos, conseguia algo. E a sua vida de árduo trabalho foi um êxito constante e sempre no sentido ascendente. Ainda hoje, passados que foram vinte e muitos anos que encerrou a dita sua empresa e da sua morte, as pessoas do lugar e da freguesia recordam com saudade e respeitam religiosamente o seu nome. Para outros, por todas estas mesmas razões, acima exaradas, foi sempre e ainda o é hoje, um grande sapo que têm que engolir; Pelo exemplo abnegado de um Homem que o soube sempre ser, de comportamento, de civismo, de trabalho, de chefe de família, de Pai. Industrial empreendedor, empresário, trabalhador independente e empregador.
Salvé 15 de Agosto de 2010
João (Queirós) Monteiro
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Eu Canto a minha vida passada
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Centenário do nascimento do patriarca da família - 15 de agosto de 1910 - 2010
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Homenagem à Família que constituiu
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Eu Canto a minha vida passada,
Eu Elevo minha mãe e meu pai,
A eles Canto e choro sem um ai,
Até à noite e desde a madrugada.
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Eu choro à lembrança da infância,
E Canto em Homenagem a meus irmãos,
Lhes devo a minha importância,
Que a deles, é a maior de todos os chãos.
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À mãe, pai e a todos os irmãos,
- Três, foi a conta que Deus fez -,
Eu choro com toda a honradez;
A trás nada volta outra vez.
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Eu Canto aos meus professores,
De piano, solfejo e violino,
Com quem nunca passei horrores;
Mas que sempre estivesse fino.
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Tocar piano com muito fervor,
Era ambição da irmã, para mim.
Entrego-lhe agora o louvor,
Embora não chegasse ao fim.
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Ao professor de violino,
O meu Canto é com gratidão,
Irmão mais velho tem sempre razão,
Muito ensinou o João;
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Comportamento, honestidade, hombridade,
Escolaridade e musicalidade.
É o irmão superior,
No saber, na vida, na idade.
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Eu choro por minha avó materna,
Foi minha mãe duas vezes,
Não conheci meus avós paternos,
Mas lhes Canto; À Família, às Raízes.
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Eu Canto a minha vida passada,
Eu choro a lembrança da infância,
Elevo meus avós, minha mãe e meu pai,
Deus meu, os guardai.
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João da mestra
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A meu pai
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Poemas e coisas mais,
Meu pai sempre escreveu,
Pudesse eu lembrar que, iria recordar
Meu pai, ao publicar,
E ele, que orgulhoso ia ficar,
Agora que está no céu.
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Mas, que bem me recordo eu,
Desta quadra popular,
Que ele escreveu a brincar,
P´ra cliente não esquecer de pagar:
Meu pai sempre escreveu,
Pudesse eu lembrar que, iria recordar
Meu pai, ao publicar,
E ele, que orgulhoso ia ficar,
Agora que está no céu.
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Mas, que bem me recordo eu,
Desta quadra popular,
Que ele escreveu a brincar,
P´ra cliente não esquecer de pagar:
Joãoda mestra
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“Santo António que é ducado,
Diz-me, por ser amigo,
Se alguém te pedir fiado,
Manda-o… vir falar comigo.”
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Alexandre Monteiro
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Casa de Alumiara
NOSTALGIA
Chora criança, chora,
Que te faz bem o teu chorar,
Outra coisa tão boa na vida,
Não há, nem amar.
Está à mão de semear,
Por isso chora sem parar,
Ficarás deveras melhor,
Se sua Nostalgia aliviar.
Chora, copiosamente,
Pelos que amaste,
Não te inibas, chora,
Tua saúde melhora.
Chora, dilatadamente,
Pelos que gostaste.
Vergonha? De quê?
Então, não amaste?
Chora criança, chora,
Por tua mãe, por teu pai,
Por teus avós e, após,
Chora, criança, vai.
Chora pela tua meninice,
Pela tua adolescência, chora,
Chora quando te lembrares,
Do tempo da puberdade.
Chora criança, da juventude,
Que tiveste ou não tiveste,
Juventude, dura toda uma vida,
Chora toda a tua, também.
Criança, chegas-te a velho;
Se choraste enquanto criança,
Muito mais chorarás agora,
Até ires desta vida p´ra fora.
Perdeste avós, pai e mãe,
Já perdeste filhos também
E para quem ainda os tem,
Muito maior é o chorar.
Criança que chegaste a velho
E que velho ainda não és,
Perdes-te os netos também,
Só te dão pontapés.
Por isso criança chora,
Chora tu velho, também,
Velho volta a ser criança,
Ambos a Deus têm.
E Criança que é velho, chora,
Porque já ninguém o consola.
João da mestra
Chora criança, chora,
Que te faz bem o teu chorar,
Outra coisa tão boa na vida,
Não há, nem amar.
Está à mão de semear,
Por isso chora sem parar,
Ficarás deveras melhor,
Se sua Nostalgia aliviar.
Chora, copiosamente,
Pelos que amaste,
Não te inibas, chora,
Tua saúde melhora.
Chora, dilatadamente,
Pelos que gostaste.
Vergonha? De quê?
Então, não amaste?
Chora criança, chora,
Por tua mãe, por teu pai,
Por teus avós e, após,
Chora, criança, vai.
Chora pela tua meninice,
Pela tua adolescência, chora,
Chora quando te lembrares,
Do tempo da puberdade.
Chora criança, da juventude,
Que tiveste ou não tiveste,
Juventude, dura toda uma vida,
Chora toda a tua, também.
Criança, chegas-te a velho;
Se choraste enquanto criança,
Muito mais chorarás agora,
Até ires desta vida p´ra fora.
Perdeste avós, pai e mãe,
Já perdeste filhos também
E para quem ainda os tem,
Muito maior é o chorar.
Criança que chegaste a velho
E que velho ainda não és,
Perdes-te os netos também,
Só te dão pontapés.
Por isso criança chora,
Chora tu velho, também,
Velho volta a ser criança,
Ambos a Deus têm.
E Criança que é velho, chora,
Porque já ninguém o consola.
João da mestra
Afinal, quem errou na profissão?
Na minha terra havia,
hoje não sei,
não estou lá.
Mas, no país ainda há,
que, eu ainda estou cá:
Muito enfermeiro, dentista, médico ou professor,
sapateiro.
E sapateiro que sabia, ser: enfermeiro,
dentista, médico, professor e, sapateiro na profissão,
na perfeição, sem ser sapateiro.
Mas, havia doutor sapateiro , cirurgião
e muita profissão
de sapateiros.
E, muito advogado, juiz ou solicitador
que, não é doutor,
sapateiros.
E, sapateiros de profissão, que, o não são:
Sapateiro poeta, sapateiro escritor, sapateiro tenor,
sapateiro a trabalhar na perfeição,
mas, a aguentar com o nome daquilo que os outros são.
Afinal, quem errou na profissão?
Joãodamestra
Na minha terra havia,
hoje não sei,
não estou lá.
Mas, no país ainda há,
que, eu ainda estou cá:
Muito enfermeiro, dentista, médico ou professor,
sapateiro.
E sapateiro que sabia, ser: enfermeiro,
dentista, médico, professor e, sapateiro na profissão,
na perfeição, sem ser sapateiro.
Mas, havia doutor sapateiro , cirurgião
e muita profissão
de sapateiros.
E, muito advogado, juiz ou solicitador
que, não é doutor,
sapateiros.
E, sapateiros de profissão, que, o não são:
Sapateiro poeta, sapateiro escritor, sapateiro tenor,
sapateiro a trabalhar na perfeição,
mas, a aguentar com o nome daquilo que os outros são.
Afinal, quem errou na profissão?
Joãodamestra
Posto aqui, Querido Amigo, a resposta
ResponderEliminarSobre "Eu Canto a minha vida passada", enviada para ti por email:
Nostalgia... essa é a palavra certa que define o meu parecer....
Diferentemente de saudade.. esta pode cessar ao reencontrar o alguém...
Nostalgia não cessa... é uma lembrança que, ao mesmo tempo que alegra, dói... se junta a outras lembranças que ficam quase nos atormentando, pois não é igual saudade... não há como reencontrar e refazer momentos parecidos...
Eu já te disse e vou repetir, porque acho que vale repetir quantas e tantas vezes eu me deparar com poesias tuas deste tipo... Tu tens uma maneira singular de contar a tua história em forma de poema que prende a atenção da gente... Genial.. genial... tu és um gênio...
Obrigada por esta oportunidade e por confiar na minha opinião...
Parabéns!!
Abraços, Silvia Schuma
Sobre "Nostalgia"
ResponderEliminarRealmente, Manuel estás magnificamente inspirado...
Num portal de curiosidades que acessei diz que "A etimologia de uma palavra pode ser extremamente poética. Esse é o caso da palavra nostalgia, que vem do grego nostos (retorno para casa) e algia (dor, aflição). Nostalgia seria, portanto, o suave sofrimento que nos traz a "volta para casa", ou seja, as lembranças de um tempo que já passou."
Teu poema ficou maravilhoso... não dá pra ler uma vez só.. em cada verso uma mensagem...
Parabéns! Abraços, Silvia
Olá Manuel João...
ResponderEliminarÉ comovente e ternurenta esta história familiar.
Acho que é de louvar quem fala e enaltece assim os seus entes queridos, pais avós e bisavós.
É nosso dever, recordar e falar bem dos nossos antepassados e em especial os progenitores, pois assim reconhecemos os sacrifícios que fizeram para educar os filhos.
Julgo importante transmitir aos nossos filhos e netos estes valores, que se estão perdendo.
Encontro adultos, que não sabem datas de nascimento ou falecimento dos pais, nem por vezes o nome de seus avós.
Bem haja quem os seus enaltece e louva.
Um abraço
Jaime Santos
Oi majosilveiro, fiquei emocinada ao ver esta linda homenagem que voce faz à seus ascendentes!
ResponderEliminarSão palavras que tocam a alma e nos faz refletir.
Continuarei te "seguindo", mesmo me sentindo um "peixe fora dágua", por não ter este dom maravilhoso de poeta, mas certamente sei apreciá-lo.
Um abraço,
Lana Maria
Silvia Schumacher,
ResponderEliminarJaime Santos,
lana maria,
Muito agradecido fico pelos comentários aqui lavrados de três amigos que muito admiro e que mais fico a admirar. Que vossas famílias vos amem e admirem, conforme eu amo e admiro os meus familiares e ascendentes.
Palavras sentidas e muito justas.Conheço a tua família,e ler as tuas palavras mexeram comigo... È com diz a Sílvia Schumacher, ..."tempos que alegram e doiem..."imaginei-me a escrever assim para homenagear os meus Pais...mas eu não sou o "João da Mestra!!!
ResponderEliminarum abraço,
ZédoHermes
Tenho a certeza absoluta que saberás escrever o que preciso for para homenagear os teus pais, Zé do Hermes. As palavras sairão do interior do teu peito e rebentarão contra o papel. Todas quantas histórias que tu conheces, por qual teu pai e mãe passaram; as dificuldadades de uma vida dura de trabalho e em silêncio porque a repressão não permitia esvaziar. Explode tu agora e atira cá para fora tudo quanto sabes, tudo quanto ouviste contar mesmo antes de existires, que, foi a época de maior sofrimento, entre os anos 1900 até 1975, principalmente. Foram duas Grandes Guerras por eles vividas, mais uma que não era nossa - Civil de Espanha - e que tanto sofreram, mais quinze anos de permanente guerra em seis ou sete frentes para onde foram seus filhos (e onde alguns sem eles ficaram - 10.000), mais um milhão de pequenas-grandes guerras diárias no nosso dia-a-dia na nossa terra, na nossa aldeia, nas nossas casas, contra a fome, a miséria, a tirania, contra os exploradores e os sangue-sugas. Teus pais igual passaram conforme meus pais aqueles tempos de fome misérrima entre 1910 e 1950. Mas, tudo isto hoje existe ainda. Hoje somos nós a suportar. Por isso, para nosso bem e mais, para bem dos teus filhos e porventura dos netos, dá a conhecer ao mundo e áqueles que ainda querem viver na ignorância, o que foi a vida no tempo dos teus pais, avós e bisavós. Eles te agradecerão. Abraço
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