Senhor da Pedra de 1935
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Olha ali, que menina bonita,
Tão elegante tão distinta;
É a formosa protegida, neta
Da portentosa matriarca, - a Mestra.
É a beleza de porta-bandeira,
Suporta-a no alto, altiva.
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Olha ali, que menina bonita,
Tão elegante tão distinta;
É a formosa protegida, neta
Da portentosa matriarca, - a Mestra.
É a beleza de porta-bandeira,
Suporta-a no alto, altiva.
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Vamos para o Senhor da Pedra,
Ver se a pegada do boi medra;
Foi milagre de antigamente.
Hoje vai milhares de gente,
De Canidelo, é tradição;
Desta aldeia todos vão.
Vamos para o Senhor da Pedra,
Ver se a pegada do boi medra;
Foi milagre de antigamente.
Hoje vai milhares de gente,
De Canidelo, é tradição;
Desta aldeia todos vão.
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E lá vai a ti Conceição,
No grosso da expedição,
A tocar nos seus ferrinhos,
Por todos aqueles caminhos.
Mil Novecentos e trinta e cinco;
Vão dos oito aos oitenta e cinco.
E lá vai a ti Conceição,
No grosso da expedição,
A tocar nos seus ferrinhos,
Por todos aqueles caminhos.
Mil Novecentos e trinta e cinco;
Vão dos oito aos oitenta e cinco.
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A seu lado segue o ti Zé,
Todo o caminho a pé,
Ao pescoço pendurado o tambor,
Maçaneta a bater-lhe com fulgor,
Saca d´almoço noutra mão,
Só vai comer arroz de feijão.
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A seu lado segue o ti Zé,
Todo o caminho a pé,
Ao pescoço pendurado o tambor,
Maçaneta a bater-lhe com fulgor,
Saca d´almoço noutra mão,
Só vai comer arroz de feijão.
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Vai ancião excitado,
Com seu cavaquinho afinado,
Tilinta as cordas maravilhado,
Segue seu fado desgarrado,
Toca as modas de então;
Dança Esmeralda e Julião.
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Com seu cavaquinho afinado,
Tilinta as cordas maravilhado,
Segue seu fado desgarrado,
Toca as modas de então;
Dança Esmeralda e Julião.
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Vai o Victor com sua viola,
Abre caminho por ali fora,
A tocar a cantar e orquestrar,
Por entre matas e pinheirais,
Ao ombro sacola a desfraldar,
Almoço, arroz e nada mais.
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Abre caminho por ali fora,
A tocar a cantar e orquestrar,
Por entre matas e pinheirais,
Ao ombro sacola a desfraldar,
Almoço, arroz e nada mais.
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Cruzam-se no caminho outras rusgas,
Também desta aldeia Canidelo,
Nenhumas com som tão belo,
Nem os malaquecos nem Os Primavera;
Tocatas tão harmoniosas, pudera,
Como a nossa rusga dos Chalados,
Não existe em nenhuns destes lados,
Terras de Rei Ramiro e seus reinados.
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É a rusga do “Grupo Os Chalados”,
Mais de trinta divertidos foliões,
Concertinas, harmónicas, acordeões,
Violas, banjos, Violinos,
Tambor, reco-reco e ferrinhos,
Mais o Alexandre a cantar;
O tenor improvisou com sua voz,
Foi a honra de todos nós.
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João da mestra
Também desta aldeia Canidelo,
Nenhumas com som tão belo,
Nem os malaquecos nem Os Primavera;
Tocatas tão harmoniosas, pudera,
Como a nossa rusga dos Chalados,
Não existe em nenhuns destes lados,
Terras de Rei Ramiro e seus reinados.
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É a rusga do “Grupo Os Chalados”,
Mais de trinta divertidos foliões,
Concertinas, harmónicas, acordeões,
Violas, banjos, Violinos,
Tambor, reco-reco e ferrinhos,
Mais o Alexandre a cantar;
O tenor improvisou com sua voz,
Foi a honra de todos nós.
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João da mestra
Que ótimo trabalho de resgate da memória! Parabéns!
ResponderEliminarMuito me satisfaz, Beatriz Tanezini, o facto de a senhora ser uma assídua visita do meu blogue., uma assídua visita virtual da minha terra Canidelo e de Gaia e uma leitora incansável das minhas crónicas. Muito obrigado. Bem Haja.
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